cervejas

Segundo o rótulo, trata-se de uma cerveja de fermentação mista, classificada como uma herb and spice sour beer. Preferimos deixá-la classificada como lambic mesmo. Por vários motivos, primeiro porque sensorialmente está mais próxima, apesar dela não ser produzida 100% com fermentação espontânea, como pede o estilo. Mas, mais importante que isso, é a ousadia da cervejaria em se aventurar num estilo pouco feito no Brasil, não comum, não tão introduzido no mercado ainda. De qualquer forma, fica o aviso, é um mercado (o da fermentação espontânea/selvagem) em plena ascensão no Brasil, tanto no cenário de vinhos como de cervejas. E tem muita coisa a se explorar aí.

“Esta cerveja tem como objetivo resgatar a cultura clássica de produção belga das cervejas do estilo Lambic. Refermentada e maturada ao longo de um ano em barrica de madeira com Brettanomyces e Lactobacillus, e, ao final de seu processo, foram acrescentadas flores de Hibiscus que contribuíram para a cor, aroma e sabor em equilíbrio com as notas de envelhecimento que trazem ainda mais complexidade. Possui potencial de guarda com constante evolução de suas características na garrafa. Armazene por até 10 anos e aprecie esta experiência.

Cerveja de coloração rosada, turva, com baixa formação e persistência de espuma. Possui aromas e sabores ricos em notas frutadas, remetendo a frutas vermelhas, flores silvestres e um sutil condimentado, como pimenta branca e complementando em 2º plano as notas rústicas de uma clássica Lambic. Apresenta acidez moderada, corpo médio-baixo, carbonatação leve e final refrescante.”