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É difícil cravar um momento fundante do movimento das cervejas artesanais no Brasil. Existem algumas micro cervejarias, de fato, desde os anos 90. Mas, certamente, o boom do mercado das cervejas artesanais no Brasil começou a crescer depois de 2004, 2005.

Eu acompanhei este crescimento de perto, como consumidor. E o número de cervejas artesanais hoje, disponíveis no mercado, em comparação a 10 anos atrás é muito maior. A qualidade também cresceu muito. E o preço, infelizmente, por mil motivos (e não apenas a inflação) também cresceu vertiginosamente.

Estima-se, hoje (2016), que existam cerca de 300 microcervejarias no Brasil. Os lançamentos de cervejas (e cervejarias) nacionais acontecem a todo momento. Tem crescido a variedade de estilos e muitas cervejarias buscam originalidade e anseiam por uma suposta “escola cervejeira brasileira”, utilizando insumos locais na fabricação da cerveja.

Ainda temos muito a crescer e, pensando na criação de uma escola, muitos passos devem ser dados: a luta política pela menor tributação das microcervejarias; uma busca por produção de matéria-prima local – malte e lúpulo principalmente; maior maturidade do mercado e do consumidor, o que envolve tempo. De qualquer forma, apesar das dificuldades e luta políticas (e de todo lobby feito pelos grandes conglomerados cervejeiros), estamos no caminho certo, vide a recém “criação” de uma levedura nacional e o desenvolvimento do lúpulo nacional em São Bento do Sapucaí.

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