Um estilo relativamente novo na indústria, que apesar de ter aparecido em meados dos anos 2000, começou a ganhar mais força mesmo nos últimos 5 ou dez anos, no máximo.
Trata-se de um estilo de IPA feita com leveduras belgas, deixando a cerveja mais seca geralmente. Sem perder as características clássicas das Ales Belgas: um certo frutado, algum aroma de especiarias, algo fenólico e às vezes uma acidez moderada. Em geral é uma cerveja mais alcoólica também, variando entre 6% e 9,5%.
Segundo o BJCP: “Uma IPA com o frutado e o caráter condimentado derivados da utilização de levedura belga. Os exemplares da Bélgica tendem a ser de cor mais clara e mais atenuada, semelhante a um Tripel que foi produzida com mais lúpulo. Esta cerveja tem um perfil de sabor mais complexo e pode ser mais elevada em álcool do que um típica IPA. O sabor inicial é moderadamente condimentado e com esterificação associada com cepas de leveduras belgas. São comuns sabores como de cravo e de pimenta. Sabores de banana, pêra e maçã também são comuns. Os sabores de lúpulo são de intensidade moderada a alta e pode refletir variedades americanas ou do Novo Mundo, de frutas tropicais, frutas de caroço, melão, cítrico, de pinho ou sabores de lúpulo floral e condimentado do varietal Saaz. O sabor do malte é leve e granulado-doce, às vezes com baixo sabor de malte tostado ou caramelo, mas não é obrigatório. O amargor é alto e pode ser acentuada pelos sabores condimentados derivados da levedura. O final é seco a médio seco embora alguns exemplares têm um leve dulçor misturado com um amargor persistente”.